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Análise – Super Mario Odyssey

32 Anos depois do lançamento do primeiro jogo do canalizador mais famoso do mundo, a Nintendo mostrou-nos que a franquia continua capaz de surpreender. Super Mario Odyssey tem imenso para oferecer e trezentas luas depois, o entusiasmo é o mesmo de quando a aventura começou!

A história começa com uma luta entre Mario e Bowser numa aeronave.  Mario é derrubado pelo vilão e à semelhança dos jogos anteriores este foge com a Princesa Peach para mais tarde casar com ela à força. Enquanto isso, o icónico chapéu vermelho do Mario é destruído e o herói acorda no Cap Kingdom, onde conhece um fantasma chamado Cappy. Esta nova personagem promete ajudar Mario a socorrer a Peach se este também o ajudar a salvar a sua irmã Tiara que foi igualmente levada por Bowser. Mario aceita ajudar Cappy e o fantasma transforma-se no chapéu que foi anteriormente destruído, embora com alguns poderes extra.

Aí começa então a nossa odisseia em busca de Peach e para nos ajudar nesta tarefa possuímos uma aeronave que é movida por Power Moons. Estas luas estão distribuídas pelos diferentes reinos e para as conseguirmos, temos de participar numa série de desafios, quebra-cabeças e lutas à semelhança do que acontecia em Super Mario Galaxy.

Cada reino funciona como um mundo aberto não linear, ou seja, não existe uma ordem específica para adquirir as luas. Podemos optar por lutar contra o boss e explorar o mapa depois ou vice-versa. Como é habitual nos jogos da série existem várias moedas de ouro para colecionar que podem ser posteriormente trocadas por fatos, corações que aumentam a vida de Mario e uma Power Moon. Escondidas pelo mapa podemos também encontrar moedas roxas que podemos usar para adquirir roupas relacionadas com o reino ou artigos para decorar a nossa aeronave. A maior diferença entre as moedas de ouro e as moedas roxas é que as primeiras reaparecem se morrermos e as outras só podem ser adquiridas uma vez. De cada vez que a nossa personagem morre perdemos também 10 moedas de ouro.

O jogo possui uma jogabilidade que segue a fórmula dos títulos anteriores e estão presentes todos os movimentos que já conhecemos como o triplo-salto e os saltos laterais. No entanto, não seria um verdadeiro jogo do Mario se a Nintendo não decidisse inovar e é aí que entra o nosso amigo Cappy. Em Super Mario Odyssey podemos usar o chapéu como objecto de arremesso, como plataforma de salto, e podemos ainda usa-lo para possuir e controlar vários inimigos.

Esta última mecânica permitiu uma maior exploração dos reinos a nível de level design e o resultado final está mesmo muito bom. Escusado será dizer que é extremamente satisfatório podermos finalmente controlar as criaturas que nos atormentaram durante anos (e não só).

Outra novidade é a possibilidade de jogar com um Mario estilo 8-Bit em certas partes dos reinos. Apesar destas áreas serem limitadas, são autênticas máquinas do tempo, capazes de nos transportar para os tempos do Super Mario Bros. da NES. Sem dúvida uma excelente adição que irá certamente deliciar os mais nostálgicos.

Ao iniciarmos o jogo é-nos recomendado jogar com os Joy-Cons desencaixados da consola pois existem certas habilidades que dependem do movimento dos mesmos. Podemos sempre ignorar esta sugestão e jogar em modo portátil, mas nossa experiência será mais limitada.

Se tiverem interesse em jogar a dois, também é possível. Enquanto um dos jogadores controla Mario, o outro fica responsável por comandar o Cappy. Embora o jogador responsável pelo cappy não tenha muito para fazer a maior parte do tempo, eu achei o facto de podermos partilhar a nossa aventura com outra pessoa uma mais valia e acaba por ser uma experiência bastante divertida.

Embora alguns reinos sejam mais interessantes do que outros, todos eles estão muito bem pensados e são diversificados o suficiente para justificar a sua existência. Foi também implementado um modo de fotografia que é mais do que bem vindo visto que as paisagens do jogo estão algo divinal.

Apesar da banda sonora não ser tão memorável quanto a dos outros jogos, está muito bem conseguida e enquadra-se bem nas temáticas dos reinos. Especial destaque para a música que apresenta o jogo, “Jump up, Superstar!” que insiste em não sair da minha cabeça.

Mesmo após terminar o jogo, existem inúmeros desafios e Power Moons para encontrar. À medida que o número de luas vai aumentando, vão tendo acesso a vários extras que não estavam anteriormente disponíveis. Caso tenham dificuldade e precisem de uma ajudinha, o Toad que aparece junto à aeronave depois de completarem cada um dos reinos poderá dar uma dica em troca de 50 moedas de ouro.

Em suma, Super Mario Odyssey é uma verdadeira homenagem ao jogos que deliniaram a franquia com uma lufada de ar fresco. Vê-se que a Nintendo não arriscou muito, mas o level design mágnifico e as mecânicas adicionada são mais do que suficientes para tornar esta aventura única e memorável. Sem dúvida um título obrigatório para quem tem a Switch e quem não tem… trate de arranjar uma!

32 Anos depois do lançamento do primeiro jogo do canalizador mais famoso do mundo, a Nintendo mostrou-nos que a franquia continua capaz de surpreender. Super Mario Odyssey tem imenso para oferecer e trezentas luas depois, o entusiasmo é o mesmo de quando a aventura começou! A história começa com uma…
Jogabilidade - 98%
Gráficos - 98%
Som / Banda Sonora - 92%
Longevidade - 98%

97%

Obrigatório!

Não é o meu jogo favorito da série porque o Super Mario World tem um lugar muito especial no meu coração, mas é sem dúvida o segundo. Super Mario Odyssey apresenta um level design espantoso e mesmo após terminar o jogo, continua a ser divertido explorar os diferentes reinos . Um forte candidato a jogo do ano!

User Rating: 4.5 ( 2 votes)
Francisco Xavier
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2 comments

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  1. […] a ser relativamente comprido e divertido. Nesta nova versão, temos novos níveis, inspirados em Super Mario Odyssey, que prolongam ainda mais a experiência. Recentemente, foi também lançada um episódio com mapas […]

  2. […] é variedade de ambientes possíveis de explorar. É certo que não tem a variedade de mapas dum Super Mario Odyssey, mas que faz mais sentido considerando a trama da […]

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