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Análise – Dead Synchronicity: Tomorrow Comes Today

 

Chegou o Apocalipse,

E com ele, um novo point-and-click.

 

Com um setup sombrio e pós-apocalíptico, o jogo Dead Synchronicity traz de volta um dos géneros old school mais amados dos videojogos, as aventuras gráficas point-and-click.

Lançado em abril de 2015, contou com crowdfundind da Kickstarter e foi então desenvolvido pela equipa espanhola dos Fictiorama Studios.

O jogador é Michael, uma personagem com amnésia que acorda após o apocalipse no New World, onde alguns humanos, chamados “the Dissolved”, sofrem de uma terrível doença mortal e epidémica.

Inicialmente vagueamos pelo jogo para tentar entender o que realmente está a ocorrer, tudo é muito confuso para Michael, não sabendo sequer a sua identidade e tendo constantes visões e sonhos a atormentar a sua mente.

O cenário é negro, e enquanto Michael descobre que está numa espécie de campo de refugiados, depara-se com a luta pela sobrevivência da espécie, a morte e o domínio pela parte de um exército corrupto. No decorrer da ação são criados laços com as várias personagens que são encontradas, cada uma com uma história em particular.

Quanto mais se avança na narrativa, mais agressivas e macabras ficam as emoções que se tem que lidar. Para ajudar os outros, Michael terá que agir de acordo com a lei da sobrevivência, enquanto vai descobrindo quem realmente é.

O jogo evidencia, ainda, características de distorção de espaço e tempo.  As visões enigmáticas que Michael frequentemente sofre, criam um clima assustador de suspense no desenrolar do jogo, juntamente com a excelente banda sonora.

O grafismo é diferente do que estamos habituados, mas com uma arte que se enquadra na perfeição ao estilo de jogo, sombria e original, cinzenta e fria, com traços de personagens imperfeitos, combinando com o cenário assustador, tendo por base o desespero de toda uma sociedade.

Atualmente, com as produtoras indies, a diversidade artística e criativa a nível gráfico dos videojogos é surpreendente, não deixando esta industria sofrer sobrecarregada do mesmo estilo visual.

O jogo é recheado de puzzles e enigmas, por vezes bastante difíceis, mas que prende o jogador quer sempre descobrir “mais e mais” e concilia um ambiente sonoro fiel ao que toda a história proporciona. No entanto a longevidade é curta, não durando mais de 6h.

O seu ponto forte é o tipo de história que prende o jogador de curiosidade até ao final. Não é, de todo, um jogo para qualquer um, pois abrange temáticas como o suicídio e a prostituição. Outra característica positiva no jogo, é o desenvolvimento, ao longo do tempo, da personagem, passando de alguém moralmente correto para alguém que se habitua à morte, corrupção e violência.

O final do jogo ocorre numa situação de climax, algo que não agrada a todos os jogadores.

  Chegou o Apocalipse, E com ele, um novo point-and-click.   Com um setup sombrio e pós-apocalíptico, o jogo Dead Synchronicity traz de volta um dos géneros old school mais amados dos videojogos, as aventuras gráficas point-and-click. Lançado em abril de 2015, contou com crowdfundind da Kickstarter e foi então desenvolvido…
JOGABILIDADE - 90%
GRÁFICOS - 86%
SOM / BANDA SONORA - 82%
LONGEVIDADE - 70%

82%

Muito Bom

Um jogo cujo grafismo custa a adaptar mas que combina espetacularmente com o estilo de jogo. Ideal para amantes de point-and-clicks à antiga e de histórias de ficção obscuras.

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Maria Pinto

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