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Análise – Mortal Kombat 11

A franquia Mortal Kombat está de volta e trás consigo uma nova vilã com o nome de Kronika. Esta guardiã do tempo tem um objectivo muito claro: apagar Raiden de toda a história numa tentativa de restaurar o equilíbrio entre o bem e o mal, que foi abalado pelo Deus do Trovão quando este matou Shinnok, Deus da morte e da escuridão.

Graças a estas reviravoltas temporais, temos a possibilidade de ver várias personagens na sua “versão original”, como por exemplo o Johnny Cage, a interagirem com a versão atual. Esta é também uma boa estratégia da NetherRealm Studios para trazer de volta algumas personagens que tinham morrido em títulos anteriores como é o caso de Shao Kahn.

Toda esta história é contada através de uma experiência cinemática de grande qualidade com cerca de 5 – 6 horas, onde o jogador apenas ganha controlo durante combates e no momento de escolher o lutador. Apesar de passarmos a maior parte do tempo a assistir a cut-scenes, a qualidade destas torna o modo de campanha bastante rico e aliciante. Não vamos entrar em grandes spoilers, mas acreditem… A história está muito boa para um jogo de luta!

Contamos com uma lista de lutadores bastante diversificada que inclui a maior parte dos fan-favourites  da série, assim como três novas adições:  Geras, Kollector e Cetrion. O jogador tem também a possibilidade de definir os ataques especiais que quer usar para cada personagem, criando assim um set mais adequado para o seu estilo de jogo. Mas as opções de caracterização não ficam por aqui!

Existe uma série de equipamentos, skins, fatalities, introduções e provocações que podem ser desbloqueadas, mas para isso terão de investir uma enorme quantidade de horas no jogo, porque todo o loot é aleatório. Ou seja, se quiserem por um exemplo uma certa skin de uma personagem, terão de ir abrindo chests no modo Krypt até que tenham a sorte de vos sair essa mesma skin. Este é um modo onde se nota uma enorme melhoria em relação aos jogos anteriores. O modo Krypt passa-se na ilha do Shang Tsung e o jogador tem uma série de puzzles para resolver até conseguir desbloquear o mapa inteiro.

Por um lado é enfastiante o facto de não termos acesso a toda esta personalização de mão beijada, mas analisando bem acaba por ser uma forma de aumentar a longevidade do jogo para os fãs mais Hardcore. Caso os jogadores não tenham o tempo necessário para farmar as koins necessárias, podem sempre comprar Time Krystals com dinheiro real e esperar que a skin pretendida esteja disponível para compra nesse dia.

As torres também estão de volta e desta vez dividem-se em duas categorias. Podemos optar pelas torres clássicas que funcionam da mesma forma que nos jogos anteriores, onde o jogador escolhe uma dificuldade / número de inimigos e desbloqueia o ending da personagem escolhida. Por outro, temos as torres temporais que englobam uma série de combates com challenges que vão desafiar até os jogadores mais ferrenhos.

Em relação ao combate propriamente dito (que é o que realmente interessa, certo?), o MK11 sofreu algumas alterações em relação aos títulos anteriores. A maior alteração prende-se com a substituição dos ataques x-ray pelos Fatal Blows que podem ser executados apenas uma vez por combate assim que a nossa barra de vida atinge os 30%. A barra de energia agora divide-se em duas (ofensiva e defensiva) e permite ao jogador fazer combos maiores através de versões mais fortes dos ataques especiais. O combate é ligeiramente mais lento e provavelmente mais difícil de dominar em relação aos títulos anteriores da série, mas em contrapartida o MK11 conta com um dos tutoriais mais profundos que alguma vez vi num jogo de luta.

Um ponto negativo, é o facto ser necessário estar ligado à rede para adquirir os consumíveis (Koins, Corações, etc). Isto significa que se estivermos no boss final de uma torre e os servidores do jogo tiverem algum problema que nos obrigue a desconectar, temos de começar tudo de novo. Isto é extremamente desagradável e no meu caso obrigou-me a jogar offline a maior parte do tempo para poder disfrutar do jogo sem interrupções.

Visualmente o jogo está mesmo muito apelativo. É provavelmente o Mortal Kombat que mais me surpreendeu neste sentido. Olhando para as personagens e cenários nota-se que houve um grande trabalho de concept art e todo o 3D e iluminação estão muito bem conseguidos.

Excelentes visuais, um modo de história brilhante e um sistema de combate melhorado são algumas das razões para adquirir o MK11. As fatalities estão mais grotescas do que nunca (no bom sentido é claro) e é sem dúvida um excelente retorno da franquia, podendo ser considerado um dos melhores títulos na história da série.

Análise com cópia cedida pela Upload Distribution, para a PlayStation 4.

A franquia Mortal Kombat está de volta e trás consigo uma nova vilã com o nome de Kronika. Esta guardiã do tempo tem um objectivo muito claro: apagar Raiden de toda a história numa tentativa de restaurar o equilíbrio entre o bem e o mal, que foi abalado pelo Deus…
Jogabilidade - 80%
Gráficos - 90%
Som/Banda Sonora - 85%
Longevidade - 80%

84%

Mortal Kombat 11 é sem dúvida um título obrigatório para qualquer fã de jogos de luta e um bom ponto de partida para iniciantes graças ao seu excelente modo de Tutorial.

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Francisco Xavier
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