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Those Who Came: Healing Solarus – Análise

Those Who Came é um RPG sci-fi sem combate onde temos de trabalhar em equipa (1-4 jogadores) de forma a sobreviver no planeta hostil Solarus. Foi lançado pela ROLLDBOX GAMES a 30 de agosto de 2022 na Steam.

Os últimos Sainen tiveram de escapar do seu planeta natal e encontraram refúgio em Solarus, um planeta que precisa ser curado antes que se possa fazer dele um novo lar. Ao chegar, os Sainen percebem que não estão sós e é necessário formar aliança com os Torek, os habitantes, acostumados às condições extremas de Solarus.

Começamos na nave, onde temos acesso às energias, aos diversos fatos/mods e, quando selecionamos o tipo de jogo, somos enviados para Solarus.

Há quatro tipos de energia que podemos usar: Firei, Airy, Ether e Jointer. Estas energias são usadas para resolver puzzles e facilitar a exploração de Solarus, pois cada uma tem um propósito. Por exemplo, Airy faz-nos pairar por instantes ou Firei interage com blocos de lava/fogo, podendo revelar passagens secretas. Escolhemos inicialmente apenas uma, podendo mais tarde, à medida do progresso, ligar-nos às outras energias.

Those Who Came tem três modos: Campanha, Exploração e Arena. No modo Campanha temos tarefas para ir fazendo, enquanto que em Exploratção podemos ir visitando o planeta ao nosso próprio ritmo. No modo Arena PVP é possível defrontar amigos.

Those Who Came é um jogo que promove a Não-Violência, a cooperação e positividade.  Começa com belas cenas cinemáticas, uma voz poderosa que as narra, mas a jogabilidade fica rapidamente no banco de trás e não acompanha as premissas.

As missões tornam-se desinteressantes, em especial com criaturas e plantas que nos atacam sem que possamos defender-nos, mesmo no menu de “pausa”. As missões de curar o planeta acabam por ficar perdidas quando passamos mais tempo a lidar com problemas do jogo do que com as tarefas. Além disso, com o jogo a crashar constantemente, ou ficarmos presos num determinado ponto e ter de fazer reset, somos obrigados a repetir a última missão do início.

Achei difícil ver a positividade anunciada. Ainda que a ideia central seja chamativa, a verdade é que não a vi concretizada, fazendo com que a experiência fosse mais frustrante do que positiva. Mesmo as mecânicas de jogo que funcionavam eram ou básicas, ou confusas. Por exemplo: hackear uma porta é um mini puzzle simples que só se torna difícil se tentarmos jogar com comando; os marcadores de missão desaparecem ou só aparecem no ecrã quando estamos muito próximos do alvo, o que acaba por desnortear o jogador.

Obviamente é mais indicado para multijogador, no entanto deveria pelo menos oferecer uma jogabilidade agradável a solo. É-me difícil recomendar Those Who Came nestas condições.

A arte é admirável, as paisagens e design de personagens também, bem como a banda sonora. Senti-me no cinema por momentos, com uma arrebatadora atmosfera verosímil que prometia horas de entretenimento. A verdade é que me esforcei para jogar e aproveitar o jogo, mas não aconteceu. No fim de contas, acabei por ter de repetir as mesmas tarefas tantas vezes que acabei por perdei o interesse.  Gostaria de dar a Those Who Came uma oportunidade no futuro, quando os problemas fundamentais forem corrigidos, assegurando que atinja o potencial que promete.

Deixo aqui alguns pontos que acho que podiam ser melhorados:

  • Narração em todas as cut-scenes (sendo que apenas a primeira era narrada e achei que deixou as seguintes empobrecidas);
  • Ativar/Desativar o Motion Blur (ao fim de um bocado de jogar fico com tonturas);
  • Diálogos mais lentos ou pelo menos que não passem sem eu ter tempo de os ler);
  • Possibilidade de guardar o progresso entre tarefas da mesma missão (se há, eu não encontrei);
  • Crash em que o jogo para abruptamente.

Review Overview

Those Who Came é um RPG sci-fi sem combate onde temos de trabalhar em equipa (1-4 jogadores) de forma a sobreviver no planeta hostil Solarus. Foi lançado pela ROLLDBOX GAMES a 30 de agosto de 2022 na Steam. Os últimos Sainen tiveram de escapar do seu planeta natal e encontraram refúgio…

Those Who Came

Jogabilidade - 30%
Gráficos - 70%
Som/Banda Sonora - 70%
Longevidade - 40%
Narrativa - 50%

52%

Os bugs tornam a experiência frustrante, apesar do bom ambiente do jogo.

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