O baseball está de volta à PlayStation com o novo título MLB The Show, desenvolvido pelo estúdio San Diego, e publicado pela SIE, sendo uma das produções deste ano dos PlayStation Studios.
Geralmente os jogos de desporto são sempre um pouco mais do mesmo a cada ano. Evoluem pouco, ou têm um aspeto muito semelhante ao anterior, mas eu senti que MLB The Show 25 trouxe diversas novidades, algumas delas que até de facto me deixaram fascinada.
Começamos por falar das novidades introduzidas em cada modo de jogo. Nos modos Franchise e March to October, foram feitas melhorias na lógica de mercado e na IA dos olheiros, algo que ajuda a que o jogo seja mais realista neste tipo de simulações. O modo Storylines Negro Leagues está de volta para a sua terceira temporada, com mais conteúdo histórico e narração de Bob Kendrick.

No modo Diamond Dynasty foram removidas as restrições de cartas por temporada, e foi introduzido o Diamond Quest. O Diamond Quest é um modo singleplayer dentro do próprio Diamon Dynasty, onde podemos navegar num “tabuleiro” que é gerado de forma aleatória e onde podemos avançar ao rodar dados. Depois podemos calhar em casas de desafios rápidos, perks temporários para os próximos jogos, penalizações temporárias para os próximos jogos, e até moedas de jogo para gastar em perks. O grande objetivo deste modo é chegar ao Stadium Challenge e ganhar para poder receber recompensas raras ou épicas, tais como cartas Diamond.
Ainda no Diamond Dynasty, foi também introduzido o Weekend Classic, que são partidas competitivas por tempo limitado. Ou seja, tal como no EA Sports FC temos o FUT Champions, que é uma liga mais competitiva, que dura pouco tempo e que precisa de determinados requisitos para poder ser acedida, aqui no MLB The Show 25 recebemos o Weekend Classic como equivalente. E sim, tal como no rei dos jogos de futebol, aqui também recebemos grandes recompensas dependendo da nossa prestação.

Já o modo carreira Road to the Show, recebeu algumas novidades que tornaram o jogo ainda mais imersivo. Agora temos a possibilidade de iniciar a nossa carreira no baseball universitário. Podemos escolher fazer um draft para uma equipa universitária ou tentar logo uma carreira na MLB com uma equipa profissional. Achei um detalhe interessante para quem quer construir a sua carreira do zero, e dá também muito mais realismo a este modo de carreira. Além disso, agora com o Path to 99 temos um sistema de progressão muito mais completo, com objetivos mais claros e que nos ajudam a melhorar e evoluir os nossos atributos através de jogos, treinos e desafios específicos. Este sistema funciona quase como um season pass, onde à medida que vamos avançando, vamos também recebendo recompensas, incluindo cosméticos.

E a minha novidade favorita está precisamente no modo carreira, com a possibilidade de criar o nosso personagem através da funcionalidade de Face Scan. Para fazermos isto temos de instalar a Companion App no nosso dispositivo móvel, tirar uma foto à cara e deixar a magia acontecer. Eu fiz com a minha cara e a minha personagem ficou extremamente parecida a mim, com uma margem muito mínima de diferença, e depois de fazer alguns ajustes manualmente, ainda mais parecida ficou. Já imaginaram isto ser implementado noutros jogos como um standard? Seria perfeito!

A gameplay mantém-se essencialmente a mesma de MLB The Show 24, mas foram introduzidas algumas melhorias e novidades. A nova mecânica “Ambush Hitting” por exemplo, permite ver onde é que a bola vai cair dentro da zona de strike com o taco, o que facilita para acertar mais na bola. Mas se em vez de quererem tornar o jogo mais fácil, quiserem mais desafio, podem ativar a opção do medidor de precisão defensiva, que torna as jogadas defensivas muito mais precisas, onde precisamos de acertar no timing perfeito. Para uma jogabilidade ainda mais desafiante, têm também agora o novo modo de dificuldade GOAT.
E se quiserem sentir-se dentro do campo de jogo, têm ainda a opção de colocar a câmara na primeira pessoa para jogadas defensivas.
A própria inteligência artificial dos adversários e dos companheiros de equipa foi melhorada, o que ajuda a ter uma melhor experiência com o jogo em geral. Juntando este aspeto às diversas melhorias que foram feitas na física do jogo, conseguimos perceber a evolução do jogo de um ano para o outro.

Os gráficos continuam a ter uma qualidade sólida, e apesar de não haver grandes saltos de qualidade visual permitam ver diferenças efetivamente percetíveis, temos estádios, equipamentos e ambientes muito mais realistas e graficamente muito bonitos, e claramente melhores que no jogo anterior. Mas esta melhoria e esta diferença, assentam muito nas melhorias de iluminação que foram feitas, e também nas melhorias nas animações. Estes dois aspetos afetam muito a nossa percepção da qualidade gráfica, e foram as possíveis causas desta percepção que tive de melhorias.
Resumindo, MLB The Show 25 mantém a consistência e aquilo que fez de bom nos títulos anteriores, e fez algumas pequenas melhorias para tornar a experiência mais agradável para os jogadores. Não se sente que seja um jogo novo por assim dizer, mas sente-se que foi um polimento daquilo que já existia.
MLB The Show 25
Jogabilidade - 80%
Gráficos - 80%
Som/Banda Sonora - 80%
80%
Muito Bom
Resumindo, MLB The Show 25 mantém a consistência e aquilo que fez de bom nos títulos anteriores, e fez algumas pequenas melhorias para tornar a experiência mais agradável para os jogadores. Não se sente que seja um jogo novo por assim dizer, mas sente-se que foi um polimento daquilo que já existia.
- MLB The Show 25 | Análise - Dezembro 31, 2025
- Lost Soul Aside | Análise - Dezembro 30, 2025
- Ghost of Yotei | Análise - Setembro 25, 2025























Deixe um comentário