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Análise – L.A. Noire

Para os amantes de mistério, crime e suspense, esta aventura direciona o jogador para um ambiente noire envolvente, numa viagem pela cidade de Los Angels da década de 40, banhada pelos sons do jazz, becos envoltos de escuridão, tráfico de morfina e claro, os mais violentos homicídios.

A Team Bondi recriou de uma forma espectacular toda a antiga cidade de L.A. – presenciando-se uma atmosfera policial corrupta intensa, dramas sociais e até mesmo racismo.

A personagem principal, Cole Phelps, é um polícia justo que vai tendo promoções devido à sua resolução de crimes com sucesso, sendo que um ponto alto deste jogo é precisamente o acompanhamento da mudança psicológica desta personagem ao longo do tempo.

Escolhendo o modo história é possível ter acesso a uma série de episódios que variam entre fases de mundo aberto e exploração, e fases de investigação de pistas e interrogatórios. O que mais cativa neste drama policial é sem dúvida o enorme foco na história, que consegue agarrar qualquer um ao ecrã. Aqui, a filosofia é precisamente a oposta à de GTA, em L.A. Noire o objetivo é exercer o bem e a protecção da sociedade.

A jogabilidade é igualmente interessante. Para além de ser possível “usar emprestados” carros de cidadãos na rua e explorar o mapa, é também praticável a resolução de crimes de rua, como por exemplo assaltos. Na parte de investigação de cenários de crimes é possível examinar cada detalhe e até mesmo a exploração pormenorizada do cadáver. Ao interrogar suspeitos é necessário prestar atenção às expressões faciais e ao tipo de abordagem/interação a nível de diálogo, uma vez que existe o risco de perder uma pista ao tomar determinada acção para com a personagem interrogada.

A prestação dos atores é brilhante. O jogo utiliza o MotionScan, uma tecnologia que capta graficamente as expressões dos atores através dos seus músculos faciais e torna todo o cenário muito mais realista, proporcionando ao jogador a sensação de estar dentro de um verdadeiro filme. O trabalho de dobragem está igualmente bem trabalhado.

A música é outro ponto alto deste título. Todos os temas são muito bem compostos e remontantes àquela época, por exemplo, a banda sonora revela-se sinistra em momentos de suspense e de um calmo jazz durante as viagens de carro. Fazem também parte desta composição musical os Blues, estilo de música igualmente predominante nos anos 40.

Em suma, a Rockstar apostou num lançamento um pouco diferente do seu habitual mas muito característico ao seu estilo. O jogo ganha pontos não pelo esperado – mundo aberto, mas pela história retratada num cenário pós-guerra, onde Los Angels era a terra da fama e da glória, dominada pelos escândalos e corrupção.

Para os amantes de mistério, crime e suspense, esta aventura direciona o jogador para um ambiente noire envolvente, numa viagem pela cidade de Los Angels da década de 40, banhada pelos sons do jazz, becos envoltos de escuridão, tráfico de morfina e claro, os mais violentos homicídios. A Team Bondi…
JOGABILIDADE - 90%
GRÁFICOS - 95%
SOM/BANDA SONORA - 95%
LONGEVIDADE - 82%

91%

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Maria Pinto

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