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Análise – MADiSON

Em 2014, Hideo Kojima revolucionou o mundo dos jogos de terror com o seu Playable Teaser de Silent Hills, também conhecido como P.T., projeto que acabou por ser cancelado pela Konami. Apesar de cancelado, o jogo causou um grande impacto em toda a indústria, onde começamos a ver as influências de P.T. em diversos jogos que acabaram por ser lançados anos mais tarde, como Visage, Layers of Fear e até Resident Evil 7. Em MADiSON sentimos também este legado de Kojima, sendo um jogo de terror psicológico na primeira pessoa, baseado na resolução de puzzles com poucas pistas e bastantes jumpscares, claro sem esquecer o ambiente de casa amaldiçoada e o efeito de loop, onde acabamos sempre por regressar a essa mesma casa.

A história de MADiSON foca-se no protagonista Luca, que está a tentar escapar de uma casa assombrada e ao mesmo tempo tenta perceber o que aconteceu com ele e com a sua família. Tudo começa quando Luca acorda numa sala fechada, com o seu pai a bater à porta e a acusá-lo de ter cometido um crime horrendo, que ao que parece terá sido o assassinato da sua própria mãe. Luca não percebe o que se está a passar e não se lembra de ter cometido tais acusações. Ao mesmo tempo que vamos desvendando os mistérios por detrás da família de Luca, a história de Madison, uma serial killer que é também uma entidade de outro mundo, vai sendo também revelada. A história deste jogo inclui mistério, assassinatos, desmembramentos, rituais, um protagonista com a mente conturbada, monstros e ainda a própria casa assombrada anteriormente mencionada. A forma como vamos desvendando o mistério, com gravações em cassetes, mensagens de voz, páginas de diários e jornais, é bastante fluída e toda a lore é cativante e bastante rica.

Não só a narrativa é boa, como também liga na perfeição com a gameplay que nos é apresentada. A gameplay é bastante centrada na antiga câmara polaroid de Luca, que é a chave para resolver grande parte dos puzzles e outros elementos de gameplay do jogo, ou seja, teremos que fotografar muito. Muitos dos puzzles têm instruções ou dão pistas que tornavam a sua resolução bastante simples, mas tantos outros são aqueles que é necessário pensar-se muito para podermos entender aquilo que é necessário fazer. Puzzles como encontrar determinados objetos, saber o que fotografar, descobrir combinações para abrir cofres, são alguns dos desafios que MADiSON nos apresenta ao longo da sua gameplay.

Todo o ambiente de terror, a incerteza do que está por vir e toda a sonoplastia do jogo, constroem momentos de tensão, que muitas vezes são libertados com grandes jumpscares, outra constante neste jogo. Raramente vamos estar à espera do jumpscare, mesmo sentindo que a tensão já está a chegar ao limite, pois nunca sabemos quando a corda vai rebentar, e quando rebenta o salto da cadeira é garantido. Não só esses jumpscares levam ao ápice da tensão, como também certas partes do jogo onde efetivamente “enfrentamos” inimigos. Não os podemos derrotar, apenas fugir deles ou afugentá-los, o que dá um certo sentimento de impunidade que nos deixa ainda mais ansiosos.

Tal como referido no parágrafo acima a sonoplastia do jogo está muito bem construída, bem como a banda sonora que transmite bem todo o ambiente do jogo, trabalho também conseguido com os seus visuais. Estes visuais podem não ser perfeitos, principalmente tendo em conta ser um estúdio indie, mas aliados ao trabalho sonoro, conseguem representar na perfeição o sentimento angustiante do protagonista.

MADiSON é um bom jogo de terror psicológico, bastante consistente e sem dúvida consegue transmitir o ambiente pretendido na perfeição. Visuais, banda sonora e gameplay feitos à medida de um jogo recheado de puzzles, mistérios, jumpscares e muitas fotografias.

Para mais informações consultem o site oficial do jogo.

Em 2014, Hideo Kojima revolucionou o mundo dos jogos de terror com o seu Playable Teaser de Silent Hills, também conhecido como P.T., projeto que acabou por ser cancelado pela Konami. Apesar de cancelado, o jogo causou um grande impacto em toda a indústria, onde começamos a ver as influências…

MADiSON (PS5)

História - 86%
Jogabilidade - 88%
Gráficos - 61%
Som/Banda Sonora - 76%
Longevidade - 64%

75%

Bom

MADiSON é um bom jogo de terror psicológico, bastante consistente e sem dúvida consegue transmitir o ambiente pretendido na perfeição. Visuais, banda sonora e gameplay feitos à medida de um jogo recheado de puzzles, mistérios, jumpscares e muitas fotografias.

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Nicole Concha
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