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Análise – WRC Generations (PS5)

A franquia WRC está de regresso com WRC Generations, mais um título que nos é trazido pelas mãos da Nacon, um ano após a chegada do seu antecessor WRC 10. Este poderá mesmo ser o último jogo WRC desenvolvido pela equipa do estúdio francês KT Racing, visto que a licença do jogo passou agora para alçada da EA. Terá esta sido uma saída grandiosa?

Modo Carreira

Centro de operações

Vamos aprofundar agora o modo carreira de WRC Generations. Tal como referido, a nossa hub, ou base, é muito semelhante à de WRC 10. O calendário volta a ser o nosso centro de eventos, onde podemos iniciar eventos que estão divididos por dias. Além dos ralis, que são essencialmente os eventos principais, podemos ainda escolher diariamente que evento vamos fazer. Em cada dia podemos selecionar opções como descansar, fazer uma corrida histórica, treino de equipa, desenvolvimento de equipa, treino, desafios e ensaios de fabricante, entre outros. Apesar de termos várias opções de evento em casa dia, apenas podemos escolher um.

O calendário pode estar mais ou menos preenchido de opções de acordo com o nível do nosso agente. Na nossa equipa podemos escolher um número limitado de profissionais e ainda ter uma reserva. Não podemos ter um profissional de cada área na nossa equipa, pois as vagas disponíveis não o permitem, por isso temos de gerir que profissionais ter ativos em cada situação, de forma a podermos ter cumpridas as necessidades que temos para essa situação. Podemos ter um agente, um relações públicas, um consultor financeiro, um mecânico, um engenheiro, um fisioterapeuta e até um meteorologista.

A gestão referida é muito importante, pois por exemplo durante um rali, é importante termos um mecânico e um engenheiro na equipa, para podermos ter um maior suporte na reparação e manutenção do nosso carro. Um meteorologista neste caso também é importante, pois vai ajudar a saber as condições atmosféricas durante as várias etapas especiais dos ralis, de forma a podermos escolher os melhores pneus para podermos levar. Já um caça talentos é importante ter ativo quando não estamos em corridas, pois ajuda a encontrar membros mais eficientes para a nossa equipa.

Um fisioterapeuta é importante em qualquer situação, pois os membros da equipa sofrem de fadiga, e quando chegam ao limite, passam automaticamente para a reserva e ficam indisponíveis na equipa até se recuperarem. É importante também gerir os contratos da equipa, que devem ser renovados para não perdermos definitivamente esses membros. Quando contratamos um novo membro para a equipa temos de ter em atenção o seu salário e custo de contratação, visto que temos um orçamento para tal.

Todos estes membros têm níveis, que vão aumentar as capacidades gerais da nossa equipa em vários pontos como variedade de eventos disponíveis e velocidade de reparação do veículo. A evolução da equipa vai-nos proporcionando pontos para a árvore de habilidades do P&D. Estes pontos podem ser utilizados em vários ramos, como o próprio ramo da equipa, o ramo da equipa privada, o ramo de escuderia, o ramo de desempenho, o ramo de confiabilidade e o ramo de híbrido.

Outras opções no centro de controlo incluem também consultar os nossos objetivos, estatísticas, as classificações, o glossário de indicações e ainda aceder à área de testes.

Eventos e contratos

Os ralis, como referido acima, são mesmo os grandes eventos principais do nosso calendário. Temos 20 ralis diferentes no jogo, que vão variando em disponibilidade no modo carreira conforme os nossos contratos. Estes ralis decorrem em clássicas localizações como Monte Carlo, Suécia, Croácia, Itália, Quénia, Bélgica, Finlândia, Estónia, Grécia, Nova Zelândia, Espanha, Japão, Argentina, Alemanha, México, Chile, França, Turquia, País de Gales e até Portugal, cada um com diversas etapas que são as mais famosas do país. Por exemplo, em Portugal, temos as famosas etapas de Arganil, Felgueiras, Cabeceiras de Basto e Lousada. Cada rali é composto por várias etapas especiais, com algumas pausas para manutenção. Aqui temos de fazer um shakedown no início de cada rali para podermos definir que pneus levar. Os pneus que escolhemos no início são os que nos vão acompanhar durante todo o rali, e temos de ir gerindo os pares que temos disponíveis consoante o seu desgaste e função para determinado terreno ou condição climatérica. Cada etapa de um rali conta para o nosso tempo final, sendo que são várias etapas especiais e uma grande etapa final. Durante os ralis vamos tendo checkpoints que nos dizem quanto tempo de diferença temos do carro que está mais próximo de nós, se estivermos em primeiro vemos o tempo de avanço que temos do segundo lugar e se estivermos em qualquer outro lugar, podemos ver a diferença de tempo que temos do primeiro lugar. No fim, os tempos de todas as etapas são somados e define-se assim o vencedor do rali. De todos estes ralis, apenas o da Suiça é uma novidade na franquia.

Além dos ralis principais temos também ralis históricos, onde corremos com carros clássicos em ralis que foram importantes na história do desporto automotivo. Temos ainda as corridas de condições extremas, colocam-nos à prova com condições de terreno e clima extremas, tal como o nome indica. Já os ensaios de fabricante levam-nos a corridas onde testamos os carros de um novo fabricante, que nos vai aumentar a relação com esse fabricante e por fim desbloquear a possibilidade de realizar um desafio, que abre a possibilidade de nos podermos juntar à sua escuderia. O treino, tal como o nome indica, são corridas para treinarmos entre eventos principais, semelhante às corridas de manutenção, onde além de treinarmos podemos colocar peças novas no carro e testá-las. Por fim os eventos de treino e desenvolvimento de equipa, servem para podermos desenvolver a nossa equipa, aumentar o seu nível de habilidade e podermos receber pontos para utilizar na árvore de habilidades.

Contratos e recompensas

O nosso calendário está separado por épocas, onde temos de fazer um novo contrato no final de cada uma dessas épocas. Em cada nova assinatura de contrato temos de rever os contratos da nossa equipa e escolher um fabricante para representarmos durante essa época. Os fabricantes têm também opções para o tipo de competição em que vamos participar. Inicialmente começamos com WRC3 Júnior, onde todos os pilotos conduzem com a fabricante Ford e o mesmo modelo de carro. Eventualmente surgem oportunidades de WRC2 e mais tarde WRC que é a competição principal. A nossa árvore de habilidades também reinicia sempre que começamos um novo contrato. Tudo o que fazemos no jogo, dá pontos de experiência para o nosso nível de jogador, e o que fazemos no modo carreira sobe o nosso nível. Todos os níveis têm recompensas, e nos níveis de jogador recebemos imagens, títulos e banners para utilizarmos no nosso DriverCard, que é como se fosse o nosso bilhete de identidade enquanto jogadores para o modo multijogador.

Mecânicas de jogabilidade

Algo importante neste WRC é a possibilidade de escolhermos a dificuldade da inteligência artificial dos nossos adversários, bem como a duração dos ralis. Isso permite que tudo seja ajustado para o nível de habilidade de qualquer jogador, seja ele um novato ou um veterano da franquia WRC. A interface de utilizador foi também remodelada, e além de ter um toque mais moderno, é também mais fácil de navegar.

O jogo em si está equilibrado, e a forma como o carro reage tendo em conta a forma com conduzimos, o tipo de terreno e clima, os pneus utilizados para essas duas variáveis, os danos do carro e ainda a física em si, estão muito bem conseguidos. No início pode ser complicado para os mais inexperientes conseguirem uma condução eficiente, mas assim que se conseguir aprender a gerir os pneus para cada situação, a controlar o carro em termos de aceleração, desaceleração e travagem, para cada tipo de curva ou obstáculo em cada tipo de terreno, torna-se um jogo extremamente intuitivo, onde ao pegarmos no “volante” já sabemos exatamente o que fazer.

Tal como referido os pneus são uma chave muito importante para conseguirmos ter sucesso nas nossas corridas. No início de cada rali, quando escolhemos a quantidade de pneus de cada tipo que vamos levar, temos informações sobre o quanto aqueles pneus afetam a performance de acordo com o tipo de terreno, como por exemplo se é cascalho ou asfalto, e também as condições climatéricas, como chuva ou neve. Escolher os pneus errados pode custar o desempenho de várias etapas, ou até de um rali inteiro. Não só isso, como também o desgaste dos pneus vai ter impacto nessa mesma performance. Ao longo do rali, os pneus vão-se desgastando, e vamos poder vendo a percentagem dos pneus que ainda está boa. É necessária fazer uma boa gestão do desgaste dos pneus, ou podemos acabar com pneus estragados na última etapa. Este desgaste também se vai sentido durante as próprias corridas, principalmente quando começamos a ficar com percentagens laranja, ou seja, por volta dos 70%, pois notamos que é muito mais difícil se controlar o carro a 100% com essas condições de pneus.

Os pneus não são os únicos que sofrem desgaste, o próprio carro também fica com componentes desgastados e danificados, consoante os embates ou outros problemas que ocorreram em corridas anteriores. Esse desgaste e esses danos vão também afetar a performance do carro. Entre algumas etapas temos a possibilidade de fazer reparações, que são limitadas e que temos de ter em conta, pois se ultrapassarmos o limite das reparações, sofremos penalizações de tempo. Podemos fazer reparações a nível de carroceria, motor, suspensão, caixa de câmbio, travões, direção, spoiler, faróis, para-choques, turbo e híbrido. Além do carro ficar afetado a nível de jogabilidade, os danos são também notáveis a nível visual, bem como a sujidade do carro em corridas que tenham terrenos cheios de poeira, terra ou neve. A água no terreno também afeta a performance, visto que entrar numa poça abranda significativamente a velocidade do carro. Já os salpicos dessas poças e os pingos da chuva, são visíveis no nosso ecrã, apesar de que não sejam os efeitos mais bonitos, tendo em conta como estão representados em outros jogos de corrida.

O próprio clima do jogo é dinâmico. Durante as corridas vamos ter variações de clima, que são previstas de forma parcial pelo meteorologista. Estas variações vão ocorrendo com tempos não programados durante os ralis, e afetam também o terreno da pista. Por exemplo, se surgir chuva no a meio de um rali onde o terreno é 100% terra solta, o terreno molha e passa a ser lama, se tivermos pneus que são apenas indicados para terra solta, a nossa condução fica afetada a partir do momento em que passa a ser lama.

Durante as corridas, as indicações do copiloto são essenciais para nos conseguirmos guiar pela pista. Podemos escolher uma voz feminina ou masculina para o copiloto, que pode estar em várias línguas. Infelizmente português de Portugal não está disponível. O copiloto dá detalhes sobre os obstáculos e direções que estão no nosso trajeto, desde o tipo de curva, o seu ângulo, lombas, árvores, casas, somos alertados de todos os perigos que nos possam prejudicar a performance. Indica ainda se devemos travar ou não, abrandar ou não, ou se a estrada fica mais estreita ou larga. Todas essas indicações são não só auditivas, como também visuais, pois ficam registadas com uns pequenos símbolos no topo do ecrã.

Ou seja, em termos de jogabilidade, WRC Generations consegue cumprir, de forma geral bastante bem, aquilo que se espera para um jogo de rali, mas está praticamente igual a WRC 10 em tudo.

Outros modos de jogo

Já falámos do modo carreira ao detalhe e também da jogabilidade de WRC Generations, mas existem outros modos de jogo disponíveis para explorar.

Modo Temporada

No modo temporada podemos participar nos ralis do modo carreira, mas sem todos os eventos extra, nem a gestão da equipa, o que simplifica a jogabilidade para os que querem apenas disfrutar das corridas.

Modo Desafios

No modo desafios, temos diversos desafios onde temos de cumprir determinados objetivos com um carro pré-selecionado. Aqui recebemos medalhas de bronze, prata ou ouro consoante a nossa prestação.

Corridas rápidas

No modo corridas rápidas, podemos fazer curtas partidas, onde escolhemos qual etapa de qual rali queremos jogar, com que categoria de carros queremos jogar, entre WRC3 Junior, WRC2 e WRC, e ainda escolher qual o carro e equipa que vamos utilizar. É o equivalente a um modo arcade noutros jogos, que nos permite jogar partidas curtas de forma descontraída.

Modo multijogador

No modo multijogador, temos diversas opções. As mais casuais são as partidas rápidas, iguais às do modo singleplayer mas em multijogador online, e o modo copiloto, onde os jogadores podem ser o piloto, ou o copiloto. Enquanto piloto o nosso trabalho é essencialmente igual ao dos outros modos, conduzir, mas sendo copiloto temos de dar as instruções corretamente e atempadamente ao piloto. Para isso temos apenas de clicar no botão certo dentro do tempo certo, como um clássico quick time event de um jogo de ação.

O modo escuderias permite-nos criar equipas ou juntarmo-nos a equipas, onde podemos ganhar pontos nos vários campeonatos multijogador que contam para as classificações da equipa. No modo clubes podemos criar campeonatos personalizados ou juntarmo-nos a campeonatos personalizados de outros jogadores. Por fim, o modo mais competitivo de todos é o Ligas, que conta com eventos diários e semanais, tanto em equipa como a solo, onde os jogadores competem para ficar no topo dos Placares de Líderes. Tanto o modo clubes como o modo Ligas são dois modos novos introduzidos na franquia.

Claro que além do online, não podia faltar um modo multijogador local. Para isso temos um clássico modo Split Screen onde dois jogadores podem partilhar uma sessão de jogo na mesma consola.

DriverCard

O DriverCard como já referido é o nosso bilhete de identidade para os modos online. Podemos escolher o nosso banner, dentro daqueles que formos desbloqueando com o nosso progresso do jogo, escolher um título e personalizar o nosso avatar com os elementos que vamos recebendo também com a progressão de nível.

Personalização de exterior

A personalização do exterior do carro é outra novidade comparativamente ao WRC 10. Podemos utilizar diferentes tipos e cores de pinturas, desenhos, decals, letras, números, e tornar o nosso carro verdadeiramente nosso. Podemos também guardar os nossos designs e ainda colocá-los na galeria online, onde outros jogadores os podem transferir e onde podemos transferir também os designs de outros jogadores.

Visuais

Em termos visuais podemos dizer que os gráficos e detalhes dos carros estão bastante bonitos, mas o mesmo não se pode dizer das paisagens. Quando olhamos para aquilo que está à nossa volta quando estamos a correr, encontramos cenários vazios, simples, onde as texturas da vegetação e por vezes até do próprio chão têm problemas em carregar. Vemos texturas e elementos do cenário completamente borrados até efetivamente carregarem por completo, e quando há alterações climáticas, o jogo por vezes confunde-se para carregar novos elementos relativos a essas alterações, como as poças no chão depois de chover por exemplo. O público nos jogos de corridas é sempre um ponto complicado, e em WRC Generations não é exceção. Podem não ser bonecos de cartão, como já aconteceu no passado, mas quase parecem os bonecos utilizados para os crash tests dos carros. A melhor definição seria dizer que são muito abonecados e têm movimentos robóticos. Esperava mais neste aspeto visual dos cenários e do público, tendo em conta que é um WRC, mas os carros conseguem estar bonitos e isso acaba por colmatar um pouco desta falha.

Som

Não encontramos apenas problemas na questão de carregamento dos elementos visuais, as quebras no som do público são também constantes, o que é um ponto muito negativo tendo em conta que raramente nos cruzamos com o dito público. O som dos motores dos carros é um pouco genérico, e os efeitos sonoros para os acidentes, travagens, gravilha a bater no carro, entre outros, são pouco realistas e soam a artificial, o que tira um pouco da imersão do jogo. A falta de banda sonora também é sentida, sendo que temos apenas um tema para o menu principal e nada mais, para um jogo de corridas sentimos sempre um pouco a falta de uma boa batida a acompanhar a nossa jornada.

 

Aproveitamento do Dualsense

Algo que foi feito de forma bastante positiva, foi o aproveitamento das funcionalidades do Dualsense. Os gatilhos adaptativos são bastante bem utilizados nos travões e acelerador, pois tremem e oferecem resistência consoante o que está a acontecer no jogo. Já o feedback háptico em conjunto com a utilização da coluna do comando, foi levado ao ponto de oferecer um nível de imersão fora de série. Conseguimos sentir o tipo de terreno no comando, ou seja, se é terra, areia, neve, asfalto, se é escorregadio, se é mais seco ou não, conseguimos sentir as pedras a bater por baixo do carro, os danos no carro quando embatemos em algo e ainda o escape. Quase que podemos sentir que é um volante que está nas nossas mãos.

Veredicto

A despedida desta fase dos jogos WRC nas mãos da Nacon soube a pouco, visto que quase sentimos que estamos a jogar um update ou DLC de WRC 10. Apesar das melhorias e novidades serem boas, da variedade de ralis ser bastante sólida, e do modo carreira e própria jogabilidade serem bastante divertidos, existem problemas que não podem ser ignorados. O facto de o jogo ter problemas a nível visual e de som, de não ter alcançado todo o seu potencial gráfico e de quase parecer uma atualização de WRC 10, tornam este jogo em apenas “mais um” título WRC, quando tinha potencial para ser muito mais.

WRC Generations está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC, através da Steam e da Epic Games Store. Para mais informações visita o website oficial.

A franquia WRC está de regresso com WRC Generations, mais um título que nos é trazido pelas mãos da Nacon, um ano após a chegada do seu antecessor WRC 10. Este poderá mesmo ser o último jogo WRC desenvolvido pela equipa do estúdio francês KT Racing, visto que a licença…

WRC Generations (PS5)

Jogabilidade - 93%
Gráficos - 73%
Som/Banda Sonora - 67%
Longevidade - 92%
Performance - 75%

80%

Bom

A despedida desta fase dos jogos WRC nas mãos da Nacon soube a pouco, visto que quase sentimos que estamos a jogar um update ou DLC de WRC 10. Apesar das melhorias e novidades serem boas, da variedade de ralis ser bastante sólida, e do modo carreira e própria jogabilidade serem bastante divertidos, existem problemas que não podem ser ignorados. O facto de o jogo ter problemas a nível visual e de som, de não ter alcançado todo o seu potencial gráfico e de quase parecer uma atualização de WRC 10, tornam este jogo em apenas “mais um” título WRC, quando tinha potencial para ser muito mais.

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Nicole Concha
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