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Análise – God of War (PC)

God of War é sem dúvida uma das franquias exclusivas mais importantes da PlayStation desde a sua primeira entrada na PlayStation 2, sendo também das mais adoradas pelos fãs e das mais cobiçadas por aqueles que não possuem uma consola da Sony. Parecia um sonho distante a chegada de qualquer jogo da franquia God of War ao PC, sonho esse que acabou por se tornar realidade este ano.
Com o anúncio da marca PlayStation PC e a aquisição do estúdio Nixxes Software, que é especialista em ports para PC, já se esperava que mais jogos do universo PlayStation chegassem aos jogadores de PC. Depois de jogos como Detroit Become Human, Beyond Two Souls, Heavy Rain, Death Stranding, Horizon Zero Dawn, NiOh e Days Gone, chega agora a vez de God of War entrar no universo da PlayStation PC, já com o anúncio do próximo jogo que irá ter o mesmo destino: Uncharted Legacy of Thieves Collection, que chega no final deste mesmo mês.

No seu lançamento original para a PS4, God of War foi extremamente aclamado, sendo também considerado um dos melhores videojogos já feitos. Os seus visuais, jogabilidade, história, tudo em geral foi executado de forma exímia, e vemos agora um polimento da obra prima, bem como a possibilidade de chegar a um público ainda maior.

Uma nova experiência

Para muitos jogadores esta será uma experiência completamente nova, seja por ser o primeiro título da franquia que jogam, ou por ser a primeira vez que jogam este título em específico. Podem ter passado quase 4 anos desde o seu lançamento, mas garantidamente God of War irá continuar a fazer queixos cair com esta versão para PC.
Os novos jogadores poderão contar com uma história bastante cativante centrada na mitologia nórdica, uma novidade na franquia visto que até agora todos os outros jogos se focavam na mitologia grega. Vemos um Kratos mais adulto, que aprendeu com os erros do passado, redimiu-se dos mesmos e amadureceu. Kratos, juntamente com o seu filho Atreus, segue numa jornada para deitar as cinzas da sua falecida esposa e mãe de Atreus no ponto mais alto de todos os reinos. Durante toda a viagem vários são os desafios que a dupla de pai e filho enfrentam, e a união necessária para ultrapassar estes desafios leva a ao desenvolvimento da relação pai e filho e a uma aproximação entre ambos.

Em termos de jogabilidade em si poderão contar com bastante ação. O machado leviatã será o nosso maior aliado, que além de combate físico tem ainda poderes de gelo. Além do machado leviatã o nosso escudo serve também como um poderoso aliado, bem como as nossas mãos e claro, as flechas que podemos comandar para que Atreus dispare. Mais tarde no jogo teremos ainda mais opções de armamento, que seriam spoiler se fossem referidas.
Todas as nossas habilidades e ataques podem ser melhorados na árvore de habilidades, podemos também fazer melhoramentos às nossas armas consoante a disponibilidade dos materiais necessários e também as nossas armaduras, tanto de Kratos, como de Atreus.

Claro que depois de terminarmos a história podemos ainda explorar o mapa e procurar todos os colecionáveis, completar todas as missões secundárias e derrotar as valquírias, por isso é garantido que conteúdo não falta em God of War.
Podem também disfrutar de todo o ambiente e grafismo arrebatadores, sem falar de uma banda sonora que quase arranca o nosso corpo celeste do corpo físico com a força do arrepio, e ainda atores de voz com prestações soberbas tanto na interpretação original, como na dobragem portuguesa.

Preparar para a chegada de Ragnarok

Para os fãs da franquia que mal podem esperar por deitar as mãos em God of War Ragnarok, esta é a oportunidade perfeita de relembrarem tanto os acontecimentos do jogo anterior, como também aquecerem os dedos e treinarem a memória muscular para as mecânicas do jogo de forma a estarem prontos para qualquer desafio.
E claro, poder revisitar todas as paisagens do jogo, viajar entre os vários reinos e fazer alguns passeios de barco pelo lago dos nove, é algo que não poderá faltar para aproveitar todas estas novas possibilidades gráficas, por isso não se esqueçam da vossa câmara em casa e tirem muitas fotos com o modo de fotografia.

Adaptado na perfeição

Outra coisa muito importante é a adaptação dos controlos para rato e teclado. Os controlos ficaram muito práticos e intuitivos e foi muito rápida a adaptação.
Claro que a primeira coisa que iremos sentir falta é a vibração do dualshock/dualsense, nesse aspeto a única forma de ter a experiência completa é utilizando um comando compatível com a Steam. Apesar de ter jogado toda a campanha de rato e teclado, testei também esta possibilidade de jogar com um comando, neste caso um dualshock 4 e as features de vibração também estão bem aplicadas a esta versão de PC. Cada jogador poderá então escolher qual a sua preferência em termos de controlos e decidir se prefere a utilização de rato e teclado ou de um comando.

Não menos importantes são também os troféus. A equivalência dos troféus da PlayStation na Steam são as conquistas. Para os caçadores de troféus e conquistas podem ficar descansados, pois os desafios disponíveis na lista de troféus da PlayStation estão também disponíveis nas conquistas da Steam.

Fluidez como nunca antes vista

Se a versão original para PS4 vos deixou sem palavras pelos gráficos incríveis, e o patch de PS5 para God of War nos deixou a salivar para o ecrã com a possibilidade de jogar a 60 FPS, a versão de PC conseguiu trazer ainda mais fluidez sem a limitação de FPS e também a possibilidade de ter ainda detalhe gráfico, visto termos várias definições que se podem ajustar para as capacidades e specs dos computadores de cada um.
Poder jogar a 120, 160 ou até acima de 200 FPS, dependendo do sistema, é uma experiência visual inexplicável, principalmente para quem saltou diretamente de ter experimentado o jogo numa PS4 base ou PS4 Slim, para um PC gaming.

Claro que além da libertação do limite de FPS, a própria possibilidade de trocarmos as definições gráficas e podermos escolher entre baixa (low), original, média (high) e ultra, ajuda também nesta nova forma de vermos a aventura de Kratos e Atreus.

Poder técnico digno de espartano

A campanha principal foi jogada de princípio a fim num desktop gaming, mas foram feitos também testes num laptop gaming, neste caso com especificações mais fracas. Ambos os testes foram efetuados em 1080p.

O primeiro teste foi feito num desktop gaming, como referido, e foi da campanha completa. Estas são as especificações:

Gráfica: Nvidia GeForce RTX 3060 TI
Processador: AMD Ryzen 7 3700X 8-Core (Equivalente a Intel Core i7-9700k)
RAM: 16GB

Podem verificar a média de FPS que foram possíveis medir ao longo do jogo através do MSI Afterburner:

Ultra: 70-98 FPS (Estável em torno dos 90)
Imagem: Sequência de combate em Ultra

High: 80-134 FPS (Estável em torno dos 110)
Imagem: Sequência de combate em High

Imagem: Exploração em High

Original: 120-160 FPS (Estável em torno dos 130)
Imagem: Sequência de combate em Original

O desktop, tendo specs excelentes para gaming em 1080p neste momento, não foi surpreendente ter tido uma boa performance tanto nas definições gráficas originais, como nas mais altas. Frame rates altos em geral, com uma estabilidade extremamente sólida e sem quebras.

 

O segundo teste foi feito num laptop gaming, onde foi jogada uma porção da campanha.
Estas são as especificações:

Gráfica: Nvidia GeForce GTX 1050 TI
Processador: Intel Core i7-8750H 6-Core
RAM: 16GB

Podem verificar a média de FPS que foram possíveis medir ao longo do jogo através do MSI Afterburner:

Ultra: 3-7 FPS

High: 10-20 FPS (Estável em torno dos 19)
Imagem: Sequência de combate em High

Original: 15-29 FPS (Estável em torno dos 22)
Imagem: Sequência de combate em Original

Low: 19-30 FPS (Estável em torno dos 25)
Imagem: Sequência de combate em Low

Apesar do laptop ter as specs um pouco acima dos requisitos mínimos e estar ligeiramente abaixo dos requisitos recomendados, tem algumas dificuldades a correr o jogo, com uma frame rate bastante baixa em todas as opções dos gráficos. A melhor opção para quem tem um computador nesta situação é colocar o jogo em low. No caso deste teste, mesmo em low, o frame rate raramente chegou aos 30 FPS. Apesar de tudo teve poucas quebras e manteve-se estável em geral.

GOD OF WAR (PC) estará disponível para a Steam, no dia 14 de Janeiro. Para mais informações, visita o website oficial.

 

Código cedido pela PlayStation Portugal

God of War é sem dúvida uma das franquias exclusivas mais importantes da PlayStation desde a sua primeira entrada na PlayStation 2, sendo também das mais adoradas pelos fãs e das mais cobiçadas por aqueles que não possuem uma consola da Sony. Parecia um sonho distante a chegada de qualquer…

God of War (PC)

História - 100%
Jogabilidade - 100%
Gráficos - 100%
Banda Sonora - 100%
Longevidade - 100%

100%

Excelente

Quer seja a primeira vez que vão jogar, ou já o tenham jogado mas queiram agora experimentar em PC, God of War continua a ser uma experiência soberba para qualquer jogador. Dependendo do vosso computador podem ter uma experiência visual e gráfica superior à versão original, sendo que tudo o que God of War tem de bom permanece, mas com a possibilidade de ser ainda melhor. God of War para PC é a oportunidade perfeita para quem ainda não jogou o título, mas também para aqueles que querem relembrar a aventura de Kratos e Atreus, preparando-se para Ragnarok.

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Nicole Concha
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