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Análise – Shadows of the Damned

Shadows of the Damned, considerado por muitos uma hidden gem (não por mim), foi desenvolvido pela Grasshopper Manufactured e publicado pela tão conhecida Electronic Arts. Existiu ainda uma parceria com o criador do Resident Evil e o criador de Killer 7 e No More Heroes.

Este é um jogo de aventura e shooter na terceira pessoa, cheio de paródias e piadas sexuais, tendo como protagonista um mexicano que tenta salvar a sua namorada de demónios.

O jogador começa, ao inicio do jogo, a ser elucidado da trama. O caçador de demónios Garcia, conta que a sua donzela foi raptada por um demónio poderoso e desafiado para a resgatar. Durante o gameplay ele é enganado muitas vezes por outros seres do mal, com ilusões e armadilhas. O seu parceiro Johnson, que por mais estranho que pareça, é uma caveira que flutua no ar, é a sua mais poderosa arma, sendo que se transforma em várias armas úteis e é o seu companheiro de piadas indecentes.

Um dos pontos fortes do jogo é o facto de ao longo do gameplay haver bastantes upgrades de armas, saúde, etc. e haver boss battles interessantes que desafiam a inteligência do jogador, bem como diversos puzzles.

Desde o início do jogo somos apresentados com um cenário escuro e bizarro, fazendo uso das sombras e dos tons de vermelho e preto, como num autentico filme sangrento de terror. Aliás, o jogador terá várias vezes que alternar entre um universo dominado pelo mal e arranjar forma de o alterar (muitas vezes através de uma arma de luz) e o universo normal (menos infetado pelas trevas).

A história simplesmente não varia – a procura do resgate da namorada – pouco se sabe de eventos paralelos ou sobre a vida das personagens. Para jogadores que apreciam um bom enredo, este não é o jogo indicado.

Muito por culpa de um dos seus criadores, a jogabilidade assemelha-se muito ao estilo de Resident Evil 4/5, como por exemplo no tipo de mira e o estilo de shooter. Foram obviamente adicionadas algumas melhorias e dá mesmo a sensação aos jogadores de estar a dar um belo tiro nas criaturas do submundo.

À medida que existe progresso no jogo, é possível encontrar diamantes azuis que combinados com a nossa caveira companheira Johnson, fazem upgrade das nossas armas para algo muito mais poderoso, permitindo o progresso em certas áreas. Os diamantes vermelhos também possibilitam melhorias como melhorias de tempo de recarga, capacidade, poder, etc.

O som evidencia mais uma vez o toque latino do título. É bastante interessante ter uma banda sonora diferente do habitual. Não esquecendo de mencionar a dobragem, que dou bastante louvor à forma como os atores interagem nas suas ações e piadas.

Os gráficos não demonstram de alguma forma o potencial da consola. Existem demasiadas quedas de frame rate e texturas fracas e pouco detalhadas. No entanto, a nível visual existe uma arte bem concebida, quer através das tatuagens do protagonista, ou até mesmo através de detalhes de palavras escritas no seu casaco.

O tempo de jogo é o ideal pois permite que o jogador não se farte e é uma recriação do inferno, ideal para quem aprecie esta temática e tenha bom sentido de humor – as próprias personagens sabem que são um jogo!

Este é um título para relaxar após um dia de stress. É de facto um jogo que não veio para imitar os grandes êxitos da sua atualidade e apostou na diferença e diversão. É uma escapatória aos shooters convencionais e, também, infernos convencionais! Este simula de uma forma diferente um inferno que vai desde clubes de strip com visuais ao estilo das ruas de casino, a um mundo de trevas, uma grande dualidade.

Não considero, no entanto Shadows of The Damned um jogo de terror, nem tão pouco survivor horror, apesar de o aparentar. Se és um dos jogadores que procura o género, esta não é definitivamente a opção.

Shadows of the Damned, considerado por muitos uma hidden gem (não por mim), foi desenvolvido pela Grasshopper Manufactured e publicado pela tão conhecida Electronic Arts. Existiu ainda uma parceria com o criador do Resident Evil e o criador de Killer 7 e No More Heroes. Este é um jogo de…
JOGABILIDADE - 83%
Gráficos - 72%
SOM/BANDA SONORA - 80%
Longevidade - 76%

78%

Em suma, poderei descrever o jogo através desta afirmação: Ideal para quem gosta de “estourar” inimigos a toda a volta, com ação frenética.

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Maria Pinto

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