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Análise – Super Mario 3D All-Stars

Depois de tantos rumores e pedidos dos fãs, foi finalmente em setembro de 2020 que a Nintendo trouxe à Switch três peças fundamentais para qualquer colecionista de Mario: Super Mario 3D All-Stars. Esta colecção inclui o Super Mario 64, nativo da Nintendo 64 (1997), Super Mario Sunshine da Game Cube (2002) e Super Mario Galaxy da Wii (2007).

Nenhuma coleção de Mario estará completa sem três dos seus ícones em cada uma das consolas da Nintendo e, dado que nem todos os apreciadores nasceram antes da febre Mario dos anos 80/90, deixo-vos também uma pequena sinopse de cada jogo.

Super Mario 64

Em Super Mario 64, a princesa Peach convida Mario ao seu castelo. Porém, quando este lá chega, não há vestígios da princesa. Aliás, o castelo está praticamente vazio, com quadros por todo o lado que nos levam a diversos níveis. É possível explorar o castelo e ir desbloqueando alas e mais níveis, recolhendo estrelas para, por fim salvar a princesa das garras de Bowser. Os níveis têm vários objetivos, podendo ser coleccionar moedas, derrotar bosses ou até corridas; por isso têm de ser passados várias vezes.

À primeira vista Super Mario 64 pode parecer um monte de batatas poligonais, mas foi um excelente jogo que, no seu tempo, foi pioneiro em gráficos e gameplay, acabando por influenciar o mundo dos jogos como o conhecemos.

Dos aspetos mais icónicos e simples de Super Mario 64 começa com a interação pateta com o Mario no menu principal, em que não há uma alma neste planeta que não lhe tenha puxado as orelhas!

Ainda assim, Super Mario 64 teve melhoramentos pouco notórios: não está tão desfocado como na resolução original, porém o formato 4:3 manteve-se. É, basicamente, o mesmo jogo numa nova consola, com aqueles recortes pretos à volta do ecrã.

Em relação à parte gráfica, tenho uma opinião um pouco dividida. Por um lado, cresci com este jogo e não me importo assim tanto que não tenha uma qualidade tão nítida como os jogos super-realistas de hoje. Até porque sendo uma coleção e um ícone, vê-se o caminho dos títulos Mario até ao Super Mario Odyssey. Por outro lado e por estes motivos, Super Mario 64 merecia um port mais cuidado e user-friendly.

Em relação aos controlos, a câmara tem o eixo do Y invertido, o que pode causar alguma confusão ou mesmo estragar a experiência  de jogo a quem não esteja habituado. Pessoalmente, costumo inverter a câmara, pelo que não me importei nada, até porque grande parte dos jogos antigos que joguei tinha o Y invertido.

Sendo um port direto da Nintendo 64, e sendo que os analógicos eram um pouco diferentes, tive uma certa dificuldade em contornar objetos, virar a câmara e concretizar algumas piruetas, coisa que é mais notória mais para a frente no jogo. Ainda assim, foi uma boa experiência revisitar este ambiente.

Este é um port da versão Shindou que corrigiu os exploits que os speed runners usavam no jogo original, ou seja, esta versão não será a mais indicada para conseguir tempos competitivos nesta modalidade. Também não estão incluídos aspetos do remake da Nintendo 3DS, em que era possível jogar com outras personagens, como o Yoshi ou o Luigi.

Super Mario Sunshine

Ninguém imagina a vontade que eu tinha de ter o Sunshine na Switch. É daqueles jogos que já na altura era impressionante pela jogabilidade, conceitos e gráficos.
Em Super Mario Sunshine, Mario e Peach, bem como a sua tripulação de Toads, decidem tirar umas férias, mas têm uma chegada conturbada à paradisíaca Ilha Delfino.  Um misterioso sujeito, bastante parecido com Mario, poluiu a paisagem toda, deixando a ilha às escuras. Mario é confundido com ele e preso. Fludd, uma espécie jetpack de água inteligente é o ponto fulcral deste jogo, tornando a aventura muito divertida, pois é central na mobilidade e resolução de desafios em toda a história.

Super Mario Sunshine teve um melhoramento mais significativo. As cut-scenes são mais esbatidas, tal como no jogo original, mas a resolução, ainda que mantenha as arestas originais, foi melhorada para 1080p e funciona muito bem na Switch em qualquer modo.

Tem um mapa semiaberto, ou seja, há vários pontos que podem ser visitados de início. É necessário resgatar shine sprites (Sois) para desbloquear bónus e novas áreas. Assim sendo, Mario poderá livrar a ilha Delfino de toda a tinta pastosa e recuperar a luz, ícone da ilha, derrotando Bowser.

Houve alguns aspetos menos positivos, como alguns locais no jogo em que a câmara fica presa e não temos um bom angulo para fazer certas manobras. Mas, ainda assim, é uma boa forma de recuperar a experiência de jogo original.

Super Mario Galaxy

Em Super Mario Galaxy, quando Mario achava que poderia aproveitar o festival das estrelas com a princesa Peach, Bowser rapta-a e leva-a para o espaço. Mario terá de percorrer vários planetas e galáxias, com todo o tipo de desafios de plataforma que já conhecemos do estilo Mario. Foi também em Galaxy que a personagem Rosalina foi introduzida na história, antes de se juntar a outros títulos como Super Smash Bros. ou Mario Kart. Rosalina guia Mario pelo cosmos, à procura de mais estrelas e fragmentos de estrela que o levem até Peach.

Super Mario Galaxy (sem trocadilhos propositados) é a estrela desta coleção. Com uma versão de alta definição é o jogo que ficou visualmente mais cativante, num estilo que já de si era deslumbrante, com aquela banda sonora fantástica que tantas saudades tinha deixado.

Acabou por ser em 2007 uma demonstração dos potenciais da Wii e do WiiMote e hoje, na Switch, não desilude e acaba por fazer a mesma coisa. Os controlos e câmara, de um modo geral funcionam bem e foram bem-adaptados. Há uma pequena variação de controlos: Em modo portátil utiliza-se touch screen para atirar ou recolher estrelinhas, enquanto que no modo TV se utiliza o movimento dos comandos. Há também níveis específicos em que se usa o movimento.

Super Mario 3D All-Stars é absolutamente essencial do ponto de vista histórico, tanto para novos jogadores como para os que regressam, pois reúne numa só consola (e contando com os jogos NES e SNES do Serviço Online), praticamente todos ícones que pavimentaram o caminho do Mario até às suas aventuras como elas são hoje. Além dos jogos, vêm disponíveis no menu as bandas sonoras dos três títulos.

Foi uma boa dose de nostalgia voltar a jogar estes três clássicos, em particular pela dualidade dos modos TV/Portátil da Switch.

Por qualquer  motivo, Super Mario 3D All-Stars só estará disponível até Março de 2021.

 

Jogo gentilmente cedido pela Nintendo Portugal

Post em colaboração com Writemosphere.

 

Review Overview

Depois de tantos rumores e pedidos dos fãs, foi finalmente em setembro de 2020 que a Nintendo trouxe à Switch três peças fundamentais para qualquer colecionista de Mario: Super Mario 3D All-Stars. Esta colecção inclui o Super Mario 64, nativo da Nintendo 64 (1997), Super Mario Sunshine da Game Cube…

Super Mario 3D All-Stars

Jogabilidade - 87%
Gráficos - 88%
Banda Sonora - 95%
Longevidade - 90%

90%

Muito Bom

3 grandes clássicos de Mario em 1. Super Mario 64 podia estar melhor, Super Mario Sunshine está bastante bom e Super Mario Galaxy está excelente.

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