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Análise – Persona 5 Strikers

Um spin-off do Persona 5 com o seu combate por turnos substituído por um combate hack and slash estilo Dynasty Warriors e Sengoku Musou, era o jogo que precisávamos e não sabíamos!
Persona 5 Strikers é mais um dos incríveis spin-offs da saga Persona com gameplays completamente distintos dos títulos principais, tal como, por exemplo o Persona 4 Arena, um fighting game, ou o Persona 4 Dancing All Night, um jogo de ritmo, onde a sua qualidade e forte narrativa continuam presentes.

Os Phantom Thieves voltam a reunir-se 4 meses após os eventos do Persona 5, para passarem umas férias entre amigos. Mas os seus planos são interrompidos pelo surgimento das Jaulas, versões deturpadas do mundo real dentro do metaverso controladas por um único monarca, que apesar de semelhantes aos palácios do jogo original, têm algumas diferenças significativas, como o facto de desaparecerem quando quem as controla é derrotado.
Mesmo sendo um spin-off do Persona 5, e não ser uma sequela direta, o Strikers tem a história ligada ao título principal, onde são feitas muitas referências aos eventos decorridos anteriormente e à backstory dos personagens, deixando quem não jogou o anterior um pouco perdido na história. Mesmo para quem decidir jogar o jogo sem ter jogado o anterior, a história é perceptível e envolve-nos de forma a queremos sempre saber o que vem a seguir, com tempo para nos surpreender com alguns acontecimentos inesperados.

A gameplay do jogo é bastante intuitiva, mecânicas típicas de hack and slash onde derrotamos hordas de inimigos com a ajuda de uma equipa controlada por CPU. Podemos definir quem são os membros da nossa equipa de 4 elementos, escolhendo entre 7 possíveis personagens, mais tarde aumentando a escolha para 9, sendo que uma das vagas estará sempre reservada para o protagonista Joker controlado por nós. Podemos também controlar os restantes membros da equipa dentro do metaverso selecionando-os.
O combate apesar de ser maioritariamente ação em tempo real, retoma um pouco as origens de combate por turnos quando se utilizam os nossos persona. Ficamos parados no tempo enquanto escolhemos qual o Persona e o ataque que vamos escolher, mas a concretização do ataque será sempre em tempo real.
Visualmente algumas batalhas tornam-se confusas pelo excesso de elementos no ecrã, por ser um jogo em que além dos inúmeros inimigos que nos atacam em cada horda, temos ainda todo o espetáculo de efeitos visuais da batalha.
Os membros que estiverem na nossa equipa ganham XP, mas contrariamente ao título principal não existe uma Bond Skill para distribuir o XP pelos restantes membros dos Phantom Thieves. Para se poder progredir nos pontos de experiência todos os personagens, têm de se ir rodando os membros da equipa.
O jogo oferece ainda a possibilidade de evitar ser detetado por inimigos para não os termos de defrontar e um sistema de nível de alerta, que vai subindo por cada vez que um inimigo nos detetar.

Os elementos de exploração do mundo neste jogo são mais ténues que nos títulos principais. Ao contrário do antecessor não podemos fazer atividades do dia a dia como ir às aulas, responder a quizzes, ter um trabalho ou fazer outro tipo de atividades. Podemos explorar apenas a área em que estamos, não podendo regressar a áreas anteriores após progredirmos na história e viajarmos para outra região. Apesar de tudo não existem muitos elementos que apelem a essa exploração, pois apenas podemos comprar itens essenciais em algumas lojas e passear pelas pequenas ruas. Em contrapartida, podemos explorar todas as Jaulas que tenhamos desbloqueado.
Durante o jogo visitamos as regiões de Shibuya, Sendai, Sapporo, Okinawa, Quioto e Osaka. Esta viajem torna-se um deleite para quem adora o Japão e a sua cultura.

A banda sonora do jogo é de excelência, apesar de que colocar o mesmo tema para o mesmo tipo de situações ou regiões, acaba por tornar a playlist um pouco repetitiva e limitada, questão que acaba por ser compensada com a vibe que as faixas transmitem. Já os efeitos sonoros podem ficar um pouco confusos e barulhentos no meio das batalhas mais “populosas”.
O estilo da arte baseado nos animes japoneses dá um toque ainda mais especial ao jogo, principalmente nas cutscenes. Se colocarmos as vozes em japonês, acaba mesmo por dar a sensação de que estamos a ver um episódio de anime em certas situações.

Assistam à primeira hora de gameplay:

PERSONA 5 Strikers está disponível para a PlayStation®4 e 5, Nintendo Switch e no PC via Steam. Para mais informações, visita o website oficial.

Um spin-off do Persona 5 com o seu combate por turnos substituído por um combate hack and slash estilo Dynasty Warriors e Sengoku Musou, era o jogo que precisávamos e não sabíamos! Persona 5 Strikers é mais um dos incríveis spin-offs da saga Persona com gameplays completamente distintos dos títulos…

Persona 5 Strikers (PS4)

História - 96%
Jogabilidade - 91%
Gráficos - 90%
Banda Sonora - 100%
Longevidade - 92%

94%

Muito Bom

O Persona 5 Strikers é um excelente exemplo de como fazer um hack and slash estilo Musou, mas aplicado ao universo de uma outra franquia já existente. Um spin-off com a história ligada ao título principal e que mantém alguns dos elementos e da sua essência, bem como o seu estilo de arte único e banda sonora de excelência.

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Nicole Concha

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