Retroanálise - Tintin: Destination Adventure

RetroAnálises Retrogaming Janeiro 1, 2017

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No início dos anos 2000, os fãs de Tintim em Portugal depararam-se com a exibição da série animada no canal infantil “Panda”. Por coincidência, em 2001, um novo jogo da franquia estreou na europa – Tintin Destination Adventure. Este é o primeiro lançamento da série em 3D.

Este título é baseado nos livros da personagem de banda desenhada de origem Belga, um repórter chamado Tintin. O jogo foi publicado pela extinta empresa francesa Infogrames, para Windows PC e PlayStation 1.

A cutscene inicial mostra o professor Girassol, inventor maluco da série, a apresentar às várias personagens dos livros, sentadas numa sala, uma TV inovadora, a cores, que ele criara. Este é o pretexto criado para aceder às várias aventuras experienciadas.

A história foca-se nos livros “A Ilha Negra”, “O Tesouro de Rackham o Terrível”, “Tintin no País do Ouro Negro”, “Explorando a Lua” e “Voo 714 para Sydney”.

N’”A Ilha Negra” o jogador é introduzido em vários cenários do livro, sendo um deles a ilha para onde o repórter viaja na Escócia. O ambiente é acompanhado pelo soundtrack ao estilo de gaita de foles.

N’”O País do Ouro Negro” a paisagem é de deserto. O objetivo é salvar o filho do Emir.

N’”O Tesouro de Rackham o Terrível” a busca pelo tesouro desenvolve-se num cenário tropical e no fundo do oceano.

Já nos níveis da viagem à lua e o voo 714 para Sydney o cenário é mais escuro, dentro de grutas com lava e outros perigos.

O jogo contém mais de 20 níveis com um boss final para cada “livro”. A variedade de cenários vai de encontro à base da banda desenhada, um repórter que viaja por vários países obviamente deparar-se-á com paisagens desde florestas, desertos e até uma viagem à Lua! As vestes da personagem também variam consoante o nível, vão desde fatos espaciais até Kilts.

Ao longo do gameplay é possível andar de barco, submarino, avião e jipe. Se o jogador apanhar moedas com a carinha do Milu suficientes em cada nível, terá um nível bónus no final de cada capítulo, onde poderá jogar com o companheiro e amigo cão do Tintin.

Em regra geral, os Bosses seguem o mesmo padrão no final de cada capítulo. Posicionam-se no centro enquanto o Tintin anda à sua volta em círculos, para à mínima falha atacar e retirar a sua barra de vida.

Apesar dos gráficos em 3D, 80% da jogabilidade é side-scrolling, isto é, como um jogo de plataformas onde a movimentação apenas varia da esquerda para a direita e vice-versa.

Em suma, este é um jogo divertido para a época, mas só obrigatório para fãs da BD, uma vez que é muito fiel quer a nível visual, quer a nível de história.

Jogabilidade - 84%

Gráficos - 81%

Som/Banda Sonora - 78%

Longevidade - 78%

80%

Bom

É um jogo sem dúvida recomendados para a fã das aventuras da banda desenhada. Tem cariz um pouco infantil mas é um platformer competente e diversificado.

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