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Nintendo Switch – Primeiras Impressões

No passado dia 13 de Fevereiro tivemos a oportunidade de experimentar a Nintendo Switch, uma consola que promete revolucionar o mercado dos videojogos com o seu conceito híbrido. Oficialmente a Nintendo Switch é uma consola caseira, mas com uma particularidade muito especial: esta não necessita de uma TV para ser jogada, permitindo ao seu utilizador continuar a experiência em qualquer lado. A consola tem o seu lançamento previsto para dia 3 de Março e a sua lista de jogos aumenta dia após dia.

Antes de falarmos um pouco sobre as nossas primeiras impressões queremos agradecer ao Jorge Vieira da Nintendo Portugal pelo convite.

No início da sessão foi-nos feita uma pequena apresentação onde ficámos a conhecer o conceito da Switch e de que forma a consola se encaixa no percurso da Nintendo.

Finalizada a apresentação, foi altura de metermos as mãos na massa com 1-2 Switch e foram distribuídos chapéus western pelos convidados para podermos experimentar o jogo do Duelo vestidos a rigor. Rapidamente começaram as gargalhadas e depois de perder o primeiro duelo já estava com vontade de ter a minha vingança:

Tivémos também a oportunidade de experimentar o jogo da contagem de bolas (que como não podia deixar de ser deu origem a várias piadas) e da ordenha. Ao contrário de algumas pessoas presentes na sala, eu dei-me bem com ambos os jogos e senti que a vibração e controlos eram bastante precisos. O jogo proporcionou alguns momentos de riso e diversão, mas resta saber se os restantes 25 jogos estão ao mesmo nível. Apesar de não estar na minha lista de títulos mais aguardados, era capaz de comprar para entreter os amigos e familiares quando fossem lá a casa (isto porque é suposto jogarmos com alguém e normalmente eu jogo sozinho).

A seguir foi a vez de experimentarmos o Splatoon 2. Para este jogo foi-nos pedido que formássemos duas equipas e eu e os meus companheiros fomos massacrados em todas as partidas. Em nossa defesa devemos dizer que o facto de ter o Jorge na equipa adversária não ajuda em nada! Tenho a dizer que o jogo está muito bem conseguido e se gostaram do primeiro título da série, vão sem dúvida adorar a sua sequela. Senti alguma dificuldade em apontar usando o sensor de movimento da Switch / Comando, mas provavelmente existe a opção de jogar sem essa funcionalidade (espero que sim). A Nintendo Switch é perfeita para este tipo de jogos, visto que podemos levar para casa dos nossos amigos e fazer uma espécie de lan party com o máximo de oito jogadores.

Na mesma sala experimentámos uma série de outros jogos a começar pelo Mario Kart 8 Deluxe. A premissa é a mesma da versão de Wii U, com a diferença de que temos mais personagens disponíveis, novos itens, e a possibilidade de usar dois itens em vez de um. Caso não tenham a versão anterior do jogo, a versão da Switch é uma excelente compra. Eu pelo menos não notei nenhuma falha em termos de desempenho, o jogo correu sempre bem sem nenhum fps drop.

Ainda na mesma sala experimentei o Super Bomberman R, Ultra Street Fighter 2 e Sonic Mania. São três jogos que vão certamente interessar aos fãs de jogos mais old school e todos eles correm sem problemas. Fiquei contente por saber que a opção de jogar com os gráficos originais foi melhorada em Ultra Street Fighter 2 (não sou grande fã destes novos sprites).

Mas destes três o que me interessou mais foi sem dúvida o Sonic Mania. Este é o jogo pelo qual os fãs mais antigos de Sonic tanto anseiam e na minha opinião está excelente em todos os aspectos, desde os gráficos que nos trazem de volta ao tempo da Megadrive à banda sonora que se mete na cabeça e insiste em não querer sair.

Quando voltámos à sala inicial, tivemos a oportunidade de experimentar o ARMS. Quando o jogo foi anunciado estava a espera de uma jogabilidade parecida com o jogo de boxe do Wii Sports, mas na verdade este é muito mais complexo. Neste jogo temos a possibilidade de combater com um amigo (usando 4 Joy-Cons) e usamos apenas os shoulder buttons para saltar, correr e usar o ataque especial. Tudo o resto é feito usando o sensor de movimento dos comandos e existem várias estratégias para causarmos dano no nosso inimigo. Existem três tipos de luvas disponíveis por personagem (com funcionalidades e atributos diferentes) e na demo haviam cinco personagens disponíveis. Ao fim de três combates vi-me obrigado a abandonar o jogo devido ao cansaço dos pulsos, mas felizmente é possível jogar usando os botões em vez do sensor de movimento. O jogo pode interessar tanto ao jogadores casuais como aos maiores entusiastas de jogos de luta, visto que existem inúmeras combinações de golpes possíves que só os mais dedicados conseguirão concretizar.

Tivemos ainda tempo para testar o Snipperclips. Este jogo possui um conceito que à partida é extremamente simples, mas que acaba por ficar algo complexo. O nosso objectivo passa por concluir uma série de quebra-cabeças em cooperação com um amigo e só com uma boa coordenação será possível terminar os níveis mais difíceis. O jogo estava um pouco escondido lá trás, mas acabou por se tornar uma das maiores surpresas do evento.

Por fim, testámos o jogo mais aguardado de todos:  The Legend of Zelda: Breath of the Wild.

Uma diferença que notei em relação aos jogos anteriores da série foi o facto de saltarmos para a acção muito mais rápido. Em menos de 5 minutos já tinha feito o tutorial e já estava a explorar Hyrule. Apesar do jogo apresentar um bom desempenho a maior parte do tempo, notei queda de FPS em alguns combates. Nada muito drástico, mas o suficiente para afectar a minha experiência enquanto jogador. Quando os 30 minutos da demonstração terminaram fiquei com vontade de continuar a minha aventura e senti que nem tinha explorado 10% das funcionalidades do jogo. Neste mundo temos liberdade para fazer praticamente aquilo que nos apetecer e fiquei com a ideia de que existe um grande número de equipamentos e itens disponíveis. The Legend of Zelda: Breath of the Wild é um jogo que tem muito para oferecer e de todos os jogos que experimentei foi o que pareceu estar mais completo.

Em modo geral este evento serviu para reforçar a ideia que eu tinha da consola. Estava um pouco preocupado com o tamanho dos Joy-Cons mas isso acabou por não ser um problema. A Nintendo Switch é uma consola diferente das que temos no mercado e cumpre tudo aquilo que promete. Apesar de possuir um conceito inovador, neste momento é dificil afirmar com toda certeza se é ou não um bom investimento pois a oferta de jogos AAA ainda é muito limitada.

Uma coisa é certa, se as desenvolvedoras third-party continuarem a apostar na consola e se as suas capacidades forem bem exploradas, a Nintendo Switch tem tudo para ser um enorme SUCESSO.

Francisco Xavier

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